Para Willian Geraldo, um dos líderes dos catadores, a cooperativa é mais uma oportunidade de crescimento e evolução. “Essa cooperativa é muito importante. Vivíamos em uma situação precária e precisávamos nos organizar mais, esse é só o início. Temos muitas pessoas nos ajudando, como a Defensoria Pública e vamos ter desenvolvimento, trabalho digno e oportunidades de vida com essa ajuda”, ressaltou.
Os resíduos sólidos produzidos pelos habitantes de Cuiabá são destinados agora a um novo aterro sanitário, o Ecoparque Pantanal, administrado pela Orizon Valorização de Resíduos, que vai investir R$ 81 milhões no local, que contará com um Centro de Triagem de Resíduos.
Danilo Nunes, da comissão de cultura e responsabilidade social da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Mato Grosso (OAB), explica que a criação da cooperativa é mais uma etapa da desativação do lixão de Cuiabá. “É um passo muito importante. Hoje é a constituição dessa cooperativa e a partir daí temos a escolha dos membros, diretoria executiva e conselho fiscal”, explica o advogado.