Na busca de alternativas econômicas, de rápida execução e sustentáveis para instalar núcleos da Defensoria Pública em Mato Grosso (DPMT), a defensora pública-geral, Luziane Castro, e servidores, visitaram o primeiro Econúcleo da Defensoria de Tocantins, localizado em Natividade, 232 km de Palmas, esta semana. Luziane deixou o Estado entusiasmada com a modalidade, que, entre outras vantagens, indica economia de 15% a 35% no custo, se comparada a obras só de alvenaria.
A estrutura principal do Econúcleo é feita de placas metálicas, tipo contêiner, placas solares para a geração de energia, estrutura de reaproveitamento de água e é feita com obra de baixo impacto ambiental, por, entre outros motivos, não gerar resíduos sólidos.
A viabilidade econômica, a sustentabilidade e a rapidez na entrega estão entre suas vantagens. Para se ter uma ideia do tempo de execução, a base da estrutura preparada para receber o contêiner fica pronta, em média, em 60 dias. E a instalação do contêiner, de 45 a 60 dias, informa a diretora de Administração da DPTO, Jayra Reis.
Profissionais da área de construção informam que o valor da obra pode variar muito, a depender do que será feito em cada instalação, mas, que a economia na compra do contêiner é um dos fatores principais. Para ficar pronta, a construção também depende de menos mão de obra, se comparada com uma construção de alvenaria. O Econúcleo usa profissionais como serralheiros, gesseiros, pintores e os responsáveis pelo acabamento.