Ela mostrou casos concretos solucionados pelo Núcleo da Defensoria Pública, em Cáceres, tais como o da filha que ignorava a localidade do pai, há 41 anos, e que, ao buscar ajuda na Defensoria, conseguiu localizá-lo, entrar em contato e planejar um encontro. Falou do caso de uma pessoa portadora de necessidades especiais que foi aprovada em concurso, mas não foi chamada. Após uma ação da Defensoria Pública, no entanto, a vaga dela foi garantida.
A defensora falou ainda sobre o recente mutirão Meu Pai Tem Nome, que buscou a identificação de paternidade, via conciliação, acordos e exames de DNA gratuitos, entre outros, que solucionaram conflitos sociais, jurídicos, econômicos e administrativos. Todos os trabalhos citados garantiram tranquilidade para o cidadão que vive no município e precisou de auxílio para alcançar a solução e a paz em conflitos. Ela lembrou também dos grupos de atuação estratégicas em áreas como defesa da mulher, dos encarcerados, da população de rua e outros vulneráveis atuam lá.
Estrutura - Luziane informou que a Defensoria Pública em Mato Grosso conta com o trabalho de 191 membros, 98 servidores efetivos e em Cáceres, trabalham sete defensores e quatro servidores efetivos. “É um número muito pequeno considerando a necessidade do Estado. Temos 64 cargos de membros vagos e isso faz com que a Defensoria não tenha como atender a toda população. E falamos isso aos senhores porque onde não tem a Defensoria, o pobre não tem acesso à Justiça, não tem quem faça a defesa deles. E temos 15 comarcas em Mato Grosso sem a nossa presença”.