A defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, conversou com os cerca 350 camponeses que ocuparam, momentaneamente, a sede da Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT), na tarde desta quarta-feira (30/8), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. Eles reivindicaram atuação estratégica do órgão, na defesa de suas pautas, por meio do Núcleo Especializado em Conflitos Fundiários.
O grupo, acampado na Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), deslocou-se para o órgão para apresentar reivindicações e lá, foram recebidos pelos integrantes da Administração Superior, a defensora-geral, Luziane, o primeiro subdefensor público-geral, Rogério Freitas, a segunda subdefensora-geral, Maria Cecília da Cunha e o secretário executivo, Clodoaldo Queiroz.
“O Núcleo Agrário da Defensoria Pública de Mato Grosso é um órgão estratégico para o povo do campo. São milhares de famílias camponesas no Estado, em situação de extrema vulnerabilidade, que dependem exclusivamente do atendimento do órgão. E o fortalecimento do núcleo é essencial devido à existência da Vara Especializada em Direito Agrário da Justiça Estadual, que centraliza todos os processos relacionados a conflitos fundiários coletivos do Estado”, disse o líder do movimento, Júlio César Barbosa.