Na manhã desta sexta-feira (23), a defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, participou da 82ª reunião ordinária do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), no auditório da Defensoria Pública do Distrito Federal, em Brasília.
“Debatemos vários assuntos. A pauta principal foi o fortalecimento das Defensorias Públicas. Na oportunidade, fizemos o convite para o congresso dos defensores e defensoras públicas da infância e juventude, que acontece em Cuiabá, de 21 a 23 de agosto”, afirmou.
Luziane é a secretária do Condege, eleita em maio do ano passado, junto com os outros membros da nova Diretoria.
O convite para o IX Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos da Infância e Juventude e a apresentação da proposta de criação do Conselho Nacional da Defensoria Pública foram os temas mais relevantes discutidos na reunião.
Na quinta-feira (22), a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) e o Fórum Justiça realizaram o I Encontro da Frente Afro-Indígena das Defensoras e dos Defensores Públicos do Brasil, no auditório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na capital federal.
“Ontem, participamos do encontro afro-indígena das defensoras e defensores públicos. Foi um evento extremamente importante, onde tivemos a oportunidade de ver várias ações e modelos de atendimento aos povos originários”, destacou Luziane.
O evento teve por objetivo incentivar as atividades de capacitação junto a membros e servidores da Defensoria Pública, com foco em problemáticas relacionadas ao atendimento aos usuários da Instituição, a partir de uma ótica étnico-racial.
A defensora Janaína Yumi Osaki, primeira presidente afrodescendente da Associação Mato-grossense de Defensores Públicos (Amdep), e integrante da Comissão de Igualdade Étnico-Racial da Anadep, assim como o defensor Daniel Oliveira, membro da Comissão de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, também marcaram presença no evento.
“O encontro, promovido pela Anadep por meio de suas comissões temáticas da igualdade racial e da defesa dos direitos dos povos indígenas, foi pensado, gestado e executado para ser o marco indelével do compromisso das Defensorias do Brasil na defesa dos direitos das pessoas negras, indígenas e tradicionais”, pontuou Janaína.