O procurador do Ministério Público (MPMT), Paulo Prado, afirmou que, após a maioridade, os órfãos de feminicídio têm complicações significativas devido ao trauma vivido. E que a luta contra essa violência não é de nenhuma corrente ideológico-partidária.
A subsecretária da mulher de Cuiabá, Elis Regina, também esteve presente na audiência e disse acreditar que o movimento deve ser apartidário, pois é uma luta de todos. “Mesmo com pouco recurso, a Secretaria trabalha para não haver mais nenhuma vítima”.
Para defensora pública de segunda instância, que atua na área criminal e integra a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), Tânia Matos, a audiência foi uma proposta da ABMCJ, acolhida na Câmara, em função da necessidade de tratar do problema. "Formalizamos o pedido à vereadora Maysa Leão para que ela realizasse a audiência pública com esse tema a fim de debatermos os números, discutirmos a lei municipal cuiabana que instituiu a pensão para os órfãos do feminicídio em comparação com a lei federal, além de possíveis soluções. A audiência foi bastante produtiva porque os vereadores e vereadoras presentes se comprometeram em fazer os encaminhamentos sobre o que foi proposto durante a discussão", ponderou.