A defensora pública-geral, Luziane Castro, esteve nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para apresentar aos deputados estaduais o Projeto Pintando Mato Grosso de Verde, durante a reunião de líderes da Casa. Essa é a segunda visita de Luziane à Assembleia Legislativa para tratar desse tema. Na última semana, ela esteve em Brasília para fazer a apresentação à bancada mato-grossense no Congresso Federal.
“Nosso objetivo é ter instalações físicas adequadas e com dignidade para atender a nossa população. E nesse projeto a gente está pedindo ajuda, por meio de emendas parlamentares, para a instalação da Defensoria Pública em 18 comarcas para isso acontecer nos anos de 2025 e 2026. A necessidade que nós temos de efetivamente ter um espaço adequado e fazendo o melhor atendimento sempre para a nossa população mato-grossense”, contou a defensora.
O Projeto Pintando Mato Grosso de Verde visa a construção e instalação de 18 econúcleos durante os anos de 2025/2026 nos municípios de Apiacás, Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Guiratinga, Jauru, Marcelândia, Matupá, Nova Monte Verde, Pedra Preta, Porto dos Gaúchos, Porto Esperidião, Querência, Rio Branco, Terra Nova do Norte, Vila Rica, Brasnorte e Ribeirão Cascalheira.
A estrutura principal dos Núcleos Ecológicos, os chamados Econúcleos, é feita de placas metálicas, tipo contêiner, placas solares para a geração de energia, estrutura de reaproveitamento de água e é considerada uma obra de baixo impacto ambiental, por, entre outros motivos, não gerar resíduos sólidos. A viabilidade econômica, a sustentabilidade e a rapidez na entrega estão entre suas vantagens. As obras dos econúcleos tem um custo 60% menor que uma obra convencional, é possível de ser instalado em até 90 dias. O custo para construção de todas essas unidades é de R$ 17 milhões, que é o valor que a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) está pleiteando junto aos parlamentares.