Nos últimos anos, a Defensoria Pública vivenciou uma verdadeira renovação tecnológica, desde a abolição dos processos físicos (em papel), com a implantação do novo sistema administrativo (Coplan), até a renovação de todo o parque tecnológico, com investimento em novos computadores, notebooks, monitores, e outros equipamentos.
Para se ter uma ideia, até 2018 a DPMT dependia muito da doação de equipamentos de outros órgãos. Foram somente três aquisições de aparelhos entre 2015 e 2018, com a compra de 480 computadores. De 2019 até janeiro de 2024, mais de 1.100 novas máquinas foram incorporadas.
Além dos novos aparelhos, a Instituição também reforçou substancialmente seu quadro administrativo na área de tecnologia.
Em 2015, havia apenas seis servidores na CTI (Coordenadoria de Tecnologia de Informação). Hoje, são 37 colaboradores, 29 servidores e oito estagiários, na recém-criada Diretoria de Governança Digital e Inovação (DGDI).
Outro passo importante foi a contratação de serviços de computação em nuvem (cloud computing), em 2021, que permitiu aos membros e servidores acessar, nos núcleos ou remotamente, de forma segura, os sistemas e informações necessárias para prestar a melhor assistência jurídica gratuita à população.
Para 2024, o plano é migrar o contrato da nuvem para um plano multicloud, abrangendo outras empresas além da Amazon Web Services (AWS), com espaço ilimitado.
“A partir dessa implementação, depois de uma configuração pessoal, você vai conseguir acessar os arquivos do seu setor de qualquer lugar, inclusive do celular”, afirmou Ricardo Pinheiro, diretor de Governança Digital e Inovação.
No segundo semestre do ano passado, a área de tecnologia iniciou a elaboração do PDTI (Plano Diretor de Tecnologia de Informação), com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2024, que vai orientar todas as atividades do setor.
Dentre os projetos para um futuro próximo, estão o desenvolvimento do portal do assistido, disponível online e por meio de um aplicativo, além de um portal de serviços para defensores e servidores.
Novo parque tecnológico – Até 2018, a DPMT ainda dependia muito da doação de equipamentos de outros órgãos. Houve apenas três aquisições de equipamentos entre 2015 e 2018, quando foram obtidos 480 computadores.
De 2019 a 2022, ocorreu um grande upgrade tecnológico, com investimento de mais de R$ 7 milhões.
Em 2019, ocorreu a compra de 86 computadores, 19 notebooks, 97 scanners, 120 nobreaks, 193 monitores e 150 mouses ópticos USB.
No ano seguinte, foram adquiridos 18 sistemas de painel eletrônico, 31 toners coloridos para impressora, 50 roteadores inteligente wireless (sem fio), além de mais de 354 computadores e 500 monitores.
Os novos computadores, acompanhados de “telas duplas”, ajudaram na economia de custos com papel, reduzindo drasticamente a necessidade de impressão.
Entre 2021 e agosto de 2022, foram obtidos 235 notebooks, 557 monitores, 125 CPUs, 252 webcams, além de outros equipamentos.
Além disso, também foi comprada uma máquina virtual Linux para a realização da votação eletrônica, como na escolha dos membros do Conselho Superior e do(a) defensor(a)-geral. Foi firmado um convênio com a Defensoria Pública do Tocantins e o sistema foi customizado para a DPMT.
Em 2023, foram adquiridos 156 computadores de nível “básico”, 15 PCs “intermediários”, 172 monitores (telas auxiliares), e 22 notebooks.
Neste ano, somente em janeiro, já foram comprados 457 computadores “básicos”, 285 “intermediários” e 221 monitores.
Nuvem – Visando a modernização, com mais agilidade, desempenho, minimizando os riscos e otimizando os custos, a Defensoria Pública realizou a contratação de serviços de computação em nuvem (cloud computing), em setembro de 2021.
O contrato, prorrogável por até 60 meses, ainda em vigor, foi firmado no valor de R$ 2,5 milhões.
A tecnologia utiliza a Unidade de Serviço Técnico (UST) e a Unidade de Serviço de Nuvem (USN).
Com isso, os membros e servidores da DPMT podem acessar nos Núcleos ou remotamente, de forma segura, os sistemas e informações necessárias para prestar a melhor assistência gratuita à população.
Os serviços de computação em nuvem foram contratados junto à SERPRO, providos pela Amazon Web Services (AWS), uma das maiores empresas do mundo no setor.
Segundo a Diretoria de Tecnologia, a DPMT foi o primeiro órgão público estadual a efetuar esse tipo de contratação.
Smartphones – Em 2019, a Defensoria adquiriu 485 celulares e, até o início de 2021, todos os setores e núcleos do órgão receberam os novos aparelhos, que substituíram os telefones fixos, desativados após o encerramento do contrato com a Oi, proporcionando um melhor atendimento à população, inclusive via WhatsApp.
A substituições dos aparelhos fixos pelos smartphones representou uma economia significativa, além de facilitar o controle das ligações.
Coplan – Implementado em abril de 2019, o Coplan contribuiu para a celeridade e acompanhamento das informações institucionais, atendimento aos órgãos de controle externo, encerramento de trâmites de processos físicos, além da possibilidade de adaptação às necessidades específicas do órgão.
O sistema engloba vários módulos, como folha de pagamento e recursos humanos, licitação, contratos, compras, almoxarifado, patrimônio, frotas, planejamento, protocolo, portal da transparência, do servidor e do defensor, entre outros.
Em 2022, foram implantadas ainda a Calculadora de Pensão Alimentícia, o Sistema de Cadastro de Assistidos (Sicad) e o Sistema Administrativo, todos disponíveis na aba Sistemas, no site da DPMT.
Solar – Em maio de 2021, a Defensoria finalizou os treinamentos aos membros e servidores para a implantação do sistema de Solução Avançada em Atendimento Referência (Solar), que gerencia, desde o primeiro atendimento ao cidadão, todos os passos para a solução do caso, por via judicial ou administrativa, em todas as instâncias.
O software, criado pela equipe de Tecnologia de Informação da Defensoria Pública do Tocantins (DPTO), foi cedido gratuitamente para a DPMT.
Com o aplicativo, já em uso em todos os núcleos da Defensoria, dados cadastrados podem ser acessados em tempo real, de qualquer lugar do mundo, permitindo ao órgão compilar informações dos cidadãos atendidos, do primeiro ao último contato, registrando um histórico de atuações que podem gerar desde soluções administrativas até a abertura, andamento e conclusão de processos judiciais.