A Resolução prevê ainda que, as chefias de unidades incentivem suas equipes a participar de capacitações e contribuir com oficinas voltadas para a promoção da linguagem simples. Com isso, espera-se formar uma rede de defensores e servidores capazes de aplicar e disseminar essa prática em toda a instituição.
Decorrido um ano da criação do GT, um relatório detalhado sobre as atividades e resultados, com avaliação do impacto da aplicação da Linguagem Simples será feito, com proposição de melhorias contínuas. Ideia - A iniciativa foi proposta pela diretora da Unidade de Apoio à Gestão Estratégica (UAGE), Francisca Lia Santos, após participar do maior evento que debate inovação no setor público, o Conexão, em abril deste ano, em São Luiz (MA). Ela explica que já existe projeto de lei no Congresso propondo a implantação da prática e informa que o Judiciário está em fase de implantação, por meio de recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O tema foi tratado no evento e por ser de extrema relevância para um órgão como a Defensoria Pública, que lida com um público popular e vulnerável, sugerimos a adoção aqui. A Administração Superior sinalizou positivamente e demos início a oficialização dos trabalhos, por meio da Resolução 9”, informa. Lia esclarece que a Linguagem Simples não abolirá a linguagem técnica, nem tem a intenção de empobrecer a comunicação, mas, antes, de tornar a apresentação das informações mais clara, tanto do ponto de vista estético como do conteúdo.
“A prática respeita o Acordo Ortográfico vigente no país e garante o uso de termos técnicos, porém, estimula que a linguagem seja a mais clara, simples e objetiva possível. E nosso trabalho será o de disseminar a iniciativa junto a área meio e, principalmente, a área fim”, informa. O primeiro produto a ser revisto pelo GT será a Carta de Serviços ao Cidadão, documento que apresenta a estrutura e os serviços da Defensoria Pública para a população.