Pela primeira vez na história, a Defensoria Pública de Mato Grosso está participando do 17º Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação do Sistema de Justiça (Conbrascom), realizado de 8 a 10 de novembro, no Tribunal de Justiça do Pará, em Belém.
A Assessoria de Imprensa e Comunicação da DPMT concorreu com quatro trabalhos, em três categorias distintas, ao Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça de 2023, organizado pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ).
Os projetos inscritos pela DMPT foram nas categorias: fotografia, mídias sociais e campanha institucional de identidade visual.
Foram inscritos trabalhos de fotografias de inspeções do Gaedic Sistema Prisional, feitas pelo publicitário e fotógrafo, Bruno Cidade; a campanha de divulgação dos Núcleos Cíveis Integrados, realizada pelas publicitárias Amarílis França e Bárbara Argôlo; e a campanha de comunicação visual dos Núcleos Cíveis de Cuiabá, desenvolvida pela equipe de publicidade, composta pelos publicitários e pela estagiária Ahim Militão.
Este ano, o servidor Bruno Cidade está representando a Defensoria de Mato Grosso no congresso, na capital paraense.
“A oportunidade de ouvir escritores, jornalistas, professores e palestrantes falando sobre temas afetos ao Sistema de Justiça traz reflexão, ponderação e aprendizado. Entender em que nível estamos e ao que podemos chegar foi o principal aprendizado para a DPMT que levarei do congresso”, afirmou.
Em 2023, o Conbrascom tem como tema: “Diálogos na Amazônia: a comunicação como instrumento de transformação e defesa das instituições”.
O congresso, realizado anualmente pela FNCJ, reúne assessores de comunicação do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, e outras instituições, visando promover o debate de ações que aproximem as organizações do cidadão.
Programação – O evento começou nesta quarta-feira (8), às 18h, com o credenciamento dos participantes. Às 19h, teve início a mesa de abertura, com a palestra da paraense Cristina Serra, jornalista e escritora, com a mediação de Taciana Giesel Cuadros, vice-presidente do FNCJ.
“Traduzir o juridiquês para as pessoas comuns é o trabalho das assessorias. Temos que comunicar como as decisões afetam a sociedade e o seu dia a dia”, ressaltou Cristina, que defendeu o projeto de lei sobre as fake news, em tramitação no Congresso, e a regulação das grandes corporações de tecnologia – chamadas de big techs.
Na manhã de hoje, foram realizados os painéis “Oito de janeiro e o trabalho da comunicação das instituições”, conduzido pelas jornalistas Grazielle Albuquerque e Juliana Dal Piva, e “Paz, justiça e instituições edicazes: como alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16”, com a palestra da jornalista Patrícia Marins e do professor Fábio Castro.
Por conta da pandemia de Covid, o Conbrascom foi realizado de forma online nas últimas duas edições, para manter ativo o debate de ideias e auxiliar na qualificação dos profissionais.
