Representantes do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública e o Ministério Público assinaram um termo de cooperação técnica que viabiliza o Mais Júri, força-tarefa que pretende executar uma pauta concentrada de julgamentos no Tribunal do Júri, a partir de outubro de 2023. São mais de 900 processos com decisão de pronúncia, de Cuiabá e Sorriso, que precisam ser agilizados.
Os processos selecionados seguem critérios tais como, prazo de tramitação de cinco anos ou mais; anulados em grau recursal; processos que julgam crimes de violência contra a mulher e aqueles cujo prazo de pretensa pena está próximo de prescrição. A assinatura do termo foi feita no gabinete da presidente do TJ, desembargadora Clarice da Silva, no fim da tarde de segunda-feira (25/9).
A defensora pública-geral, Luziane Castro, afirmou que participar do Mais Júri é importante para a Defensoria por ser uma parceira que viabilizará mais uma entrega à sociedade. “A realização desse Júri é importante para todo mundo. Temos a família das vítimas, que esperam uma resposta, temos o próprio acusado, que também quer uma resposta se será condenado, absolvido e vamos participar porque há um interesse de todos nesse trabalho”, disse.