“Avalio de forma muito positiva e gratificante a primeira etapa, pois além dos casos mais complexos que resolvemos, um número muito grande de pessoas procuraram a Defensoria para conseguir isenção de pagamento na emissão de novos documentos, pois ali, encontram muito dificuldade para renovar, corrigir erros de redação e fazer alterações. Eles necessitam de coisas básicas e reclamam muito da falta de atendimento jurídico. A comarca mais próxima é Porto Alegre do Norte, mais de 200 km, onde não tem Defensoria”, informa.
Kamila disse que um dos atendimentos que chamou atenção foi o de um pai, cuja filha tem 15 anos e não conseguia tirar a Carteira de Identidade por um erro formal em sua Certidão de Nascimento. Só agora, após intervenção da Defensoria, o problema teve o encaminhamento jurídico para a solução.
“Na declaração de nascido vivo da filha, Josicleia, o hospital colocou, por erro, que o sexo dela era masculino. Isso foi para a certidão de nascimento e por causa disso, ela nunca conseguiu tirar a identidade, pois a Politec viu o erro. Para esse pai, bastava ir na Politec para resolver. Mas, explicamos que precisaríamos mover uma ação de retificação, que tem um rito, um passo a passo legal a ser cumprido e já iniciamos o procedimento lá”, disse.