Desde 2018, após decisão do STF, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, por meio do Provimento 73, que os transgêneros podem fazer a troca de nome e gênero em sua documentação sem a necessidade de uma ação judicial. Também não é necessário ter feito cirurgia de redesignação sexual ou tratamentos hormonais.
“Para a visibilidade trans, o mutirão realizado foi de extrema importância. Sem dúvida os números de retificação de nome e gênero em Mato Grosso, após o mutirão realizado pela Defensoria Pública, foram expressivos. A procura pela instituição neste sentido também passaram a ser com maior frequência, refletindo na importância da mencionada ação para os direitos humanos desse segmento no Estado”, explica a Rosana, que é coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem).
Outra demanda acampada pela DPMT e pelo Nudem é a criação do Ambulatório Trans para atender pessoas que querem fazer a ressignificação corporal, ou seja, a transição para o gênero ao qual se identificam. O ambulatório contaria com uma equipe multidisciplinar de profissionais preparados para lidar com o público LGBTQIAP+. O pedido foi encaminhado para a Secretaria de Saúde do Estado que estuda a possibilidade de criação.