A defensora pública-geral, Luziane Castro, e os defensores públicos Fábio Barbosa e Silvia Maria Ferreira, se reuniram novamente com os ribeirinhos e assentados da Associação Pró-Manso. Esse é o segundo encontro dos associados com a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT). O primeiro encontro ocorreu em setembro, quando o grupo pediu apoio jurídico da DPEMT por conta do não cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado por Eletrobras/Furnas, o que tem causado prejuízos a população local.
Esse novo encontro ocorreu para apresentar aos ribeirinhos e assentados a defensora pública Silvia, que ficará responsável pelo suporte jurídico do grupo.
“Um grupo conversou com a gente em setembro lá em Cuiabá e houve o compromisso da Defensoria Pública-Geral de retornar para a gente fazer uma outra reunião. A ideia é que a gente viesse com o defensor que iria dar continuidade nesse atendimento. No primeiro momento a gente precisava fazer um levantamento de informações, porque era muita coisa, são muitos anos de histórias aqui, muita coisa aconteceu, então a gente precisava fazer um levantamento de informações”, explicou Luziane.
O TAC que os ribeirinhos e assentados se referem foi assinado entre a Eletrobras/Furnas, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e o Ministério Público Estadual (MPE), em 2002. Nele foram estabelecidas uma série de medidas econômicas, sociais e ambientais, que seriam implantadas para evitar que as 600 famílias impactadas deixassem o local.