Rosana enxerga como positiva a instalação da entidade: “a democratização dessa política com a participação dos movimentos sociais, universidades, representantes da sociedade civil, permitirá maior participação social e controle do programa”, acredita.
Ela explica que o Gaedic/Pop Rua tem grande interesse em acompanhar a destinação que será dada aos imóveis da união, como forma de garantir que serão destinados para o público que precisa.
“Queremos que os imóveis, efetivamente, sejam disponibilizados para atender a necessidade da população em situação de vulnerabilidade social, seja em programas habitacionais seja na implementação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento dessa população, como a criação de unidades da assistência social como Centro Pop, Creas, unidades de saúde, de cultura e outros”.
Em Cuiabá, a defensora informa que existem atualmente 1.437 pessoas em situação de rua, conforme dados do Cadastro Único, do mês de agosto de 2024. Ela lembra que o governo federal apresentou o Programa de Democratização de Imóveis da União, como uma das propostas para implementação de moradia para pessoas em situação de rua no “Plano Nacional Ruas Visíveis”, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 976 do STF).
“A destinação patrimonial é a transferência de direitos sobre os imóveis da União para efetivação da função socioambiental desse patrimônio, incluindo a provisão habitacional para a população de baixa renda. Acreditamos que assim, será ampliado o acesso da população em situação de rua, nessas ações”, concluiu a defensora.
Para saber quem são os órgãos, entidades e seus representantes no Fórum
de Mato Grosso, acesse aqui a Portaria 7.120 da SPU e Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), publicada no Diário Oficial da União do dia 15 de outubro.