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Terceiro Mutirão Nacional de 

Reconhecimento e Investigação 

de Paternidade

Sou mãe e quero que meu
filho (a) seja reconhecido (a)

Sou pai e quero reconhecer voluntariamente

Sou filho, maior de 18 anos,
e quero ser reconhecido

 Sobre a Campanha 


A Defensoria Pública está mobilizada nacionalmente para realizar o projeto “Meu Pai Tem Nome”. Esse projeto é uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege). Em cada Estado, a Defensoria Pública realizará diversas atividades para ajudar no reconhecimento de paternidade.


Registrar filhos oficialmente significa fazer um reconhecimento de paternidade e maternidade. Isso quer dizer que haverá um vínculo legal (na lei) entre o filho e seu pai ou sua mãe. Sabemos que esse passo é muito importante e a Defensoria está do seu lado neste momento. Confira aqui todas as informações!



 Calendário de Ações 

1

Inscrições
05/08 a 13/08


Inscrições para participar do mutirão
(com ou sem exame de DNA)

2

Coleta
14/08 e 15/08


 Coleta de exames de DNA

3

 Primeiro dia do
mutirão de conciliação
17/08

Primeiro dia do mutirão de conciliação para demandas que não necessitam de exame de paternidade

4

Segundo dia do
mutirão de conciliação
31/08

Segundo dia do mutirão de conciliação com os resultados dos exames de paternidade


 Documentação 


Documentos mínimos obrigatórios (originais ou cópias autenticadas)

- Certidão de Nascimento do filho ou Declaração de Nascido Vivo (DNV) para recém nascidos;
- Certidão de Nascimento/Casamento, Identidade e CPF do pai/mãe do reconhecido;
- Comprovante de renda para ser verificada a hipossuficiência;
(holerites dos últimos 3 meses das pessoas que contribuem com a renda familiar, caso não tenha, apresentar extrato bancário ou carteira de trabalho)
- Comprovante de residência;
- Demais documentos pertinentes ao caso.


 Núcleos Participantes 

Núcleo de Atendimento de Iniciais
Cuiabá


Edifício Pantanal Business
Av. Prof. Historiador Rubens de Mendonça, nº 2362, Jardim Aclimação - Cuiabá - MT

Núcleo de Várzea Grande


Ed. Regional Centro Comercial
Av. Presidente Artur Bernardes, 855, Bairro Jardim Aeroporto - Piso 2 e 3

Núcleo Cível de Rondonópolis


Avenida Dom Aquino, 280 - Bairro Jardim Guanabara, próximo ao Hospital Regional

Núcleo de Primavera do Leste


Avenida Primavera, 160 - Bairro: Primavera II - Ao Lado Da OAB

Núcleo de Cáceres


Avenida Vereador Enedino Sebastião Martins, N 122 E 124, Bairro Cavalhada 3

Núcleo Cível de Barra do Garças


Rua Padre Cobalchini, Nº. 190, Centro

Núcleo de Tangará da Serra


Rua José Corcino, N°. 273 - Centro

Núcleo de Lucas do Rio Verde


Avenida Goiás, N. 2010-S, Bairro Veneza

Núcleo de Sorriso


Rua Mato Grosso, Nº 2253, Centro 

Núcleo de Sinop


Praça dos Três Poderes, nº 210, Setor Comercial

Núcleo de Alta Floresta


Avenida Ariosto da Riva. S/N, ao Lado da OAB


 Perguntas Frequentes 

O que devo fazer para reconhecer meu filho?

Procure a Defensoria Pública da sua cidade e informe que quer reconhecer seu filho. 

– Se o filho tiver menos de 18 anos, a mãe precisa concordar com esse reconhecimento.

– Se o filho tiver mais de 18 anos, ele próprio precisa concordar com esse reconhecimento.


O reconhecimento da paternidade pode ser feito das seguintes formas:

I – no registro do nascimento;
I – por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III – por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV – por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.


O que devo fazer se tenho dúvidas se o filho é meu?

Se você tem dúvidas, você pode fazer um exame de DNA. Mas se você se negar a fazer o exame de DNA, isso pode ser visto como uma comprovação de que você é o pai, junto com outras provas como depoimentos de testemunhas, cartas, fotos e conversas de WhatsApp.


O que devo fazer para que o pai do meu filho reconheça a paternidade?

– Se ele concordar em reconhecer a paternidade, procure a Defensoria Pública da sua cidade para que seja feito um acordo. O reconhecimento da paternidade será encaminhado para o Cartório. Essa é a forma mais simples.

– Se ele não reconhecer a paternidade, mas concordar em fazer o exame de DNA, a Defensoria Pública irá agendar a realização de um exame de DNA;

– Se ele não reconhecer a paternidade e não aceitar fazer o exame de DNA, a Defensoria irá entrar com uma ação na justiça para investigação de paternidade.

Posso ir ao cartório registrar meu filho sem o pai?

– Sim! O cartório vai registrar o nascimento e enviar os dados da pessoa que você acredita que seja o pai para o juiz. O juiz vai pedir, então, que essa pessoa informe se é mesmo o pai ou não. Se o pai reconhecer a paternidade, o juiz enviará os documentos para que o cartório faça o reconhecimento da paternidade lá mesmo.

– Se a pessoa que você acredita que seja o pai não responder ao juiz em 30 dias, serão enviados os documentos ao Ministério Público (MP) para começar um processo de investigação de paternidade.

– A mãe também pode ir à Defensoria Pública para começar o processo judicial de investigação de paternidade.


O que devo fazer se o pai do meu filho morreu ou não sei onde ele está?

Procure a Defensoria Pública da sua cidade para começar um processo de investigação de paternidade post mortem, que é quando o pai já morreu. Os parentes mais próximos dele serão chamados para participar da abertura do processo e tomar conhecimento dos próximos passos. 

 Se você não sabe onde o pai está, tente juntar todas as informações que puder sobre ele. A pessoa que você acredita que pode ser o pai pode ser chamado através de um anúncio no Diário da Justiça ou procurado em um dos sistemas de localização que estão à disposição da justiça.


Como reconhecer a paternidade ou maternidade por afeto?

– Pessoas maiores de 18 anos, mesmo que não sejam casadas, podem pedir para serem reconhecidos como pais ou mães de um filho pela afetividade que têm entre si.

– Se o filho tiver mais de 12 anos, pode ter seu pai ou mãe reconhecidos diretamente no cartório. 

 – Se o filho tiver mais de 18 anos, ele precisa concordar com esse reconhecimento pelo afeto. 

 – O pai ou mãe que quer ser reconhecido deve ter pelo menos 16 anos a mais que o filho que vai ser reconhecido. 

 – Irmãos e avós não podem reconhecer uma criança como filho pela afetividade.

– Esse reconhecimento não pode ser desfeito.


O que é o acordo para reconhecer o pai (reconhecimento de paternidade)? 

O acordo de reconhecimento de paternidade é um documento onde todos concordam sobre quem é o pai. Neste documento, podem ser incluídos assuntos importantes para pais e filhos, como, por exemplo, a pensão alimentícia, a guarda e o direito de convivência (para filhos menores de idade ou incapazes).

Como acontece o processo de investigação?

A Defensoria convida a mãe e a pessoa que se acredita que seja o pai para conversar. Se ele comparecer, a Defensoria irá auxiliar em um momento de diálogo entre todos. Após esse diálogo, se ainda houver dúvidas sobre a paternidade, poderá ser solicitado um exame de DNA. 

 Se ele não comparecer ou não aceitar fazer o exame de DNA, a Defensoria irá entrar com um processo na justiça para investigação de paternidade, que pode ser iniciado a qualquer momento e não tem prazo de validade.

Reconhecimento de paternidade pode ser desfeito?

A regra diz que o reconhecimento de paternidade não pode ser desfeito. Agora, se o pai registrou o filho e o fez acreditando que era o pai biológico, mas não era, ele pode pedir para cancelar o registro. Para isso, é preciso provar que não tem vínculo afetivo entre eles (pai e filho).


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Quer saber mais sobre o processo de reconhecimento de paternidade?
A Defensoria Pública preparou um material especial sobre o assunto!



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Sobre a Defensoria Pública

A Defensoria Pública torna-se essencial à democratização da Justiça e à própria efetividade da Constituição. O Brasil é o único país que deu tratamento constitucional ao direito de acesso dos insuficientes de recursos à Justiça. A Defensoria Pública, com sua missão constitucional de garantir os princípios constitucionais de acesso à justiça e igualdade entre as partes, desponta no cenário nacional e internacional como uma das mais relevantes Instituições públicas, essencialmente comprometida com a democracia, a igualdade e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.