“A Defensoria não possui o condão de evitar a violação dos direitos, mas tem o poder de, acionada, lograr importantes vitórias, indenizações quando esses direitos são vilipendiados, promovendo não apenas reparação material e moral, mas, principalmente, gerando exemplos, orientando comportamentos sociais. O poder do exemplo é o que gera mudança nos comportamentos sociais inadequados, é o que elimina os meandros cinzentos dos aspectos mais sensíveis relacionados às minorias sociais”, disse.
O senador reforçou que o Brasil tem hoje 6.189 defensores(as), o que representa um déficit de cerca de 6 mil profissionais para atender a demanda. Em Mato Grosso, o déficit é de 63 cargos vagos. “A Defensoria Pública tem, em sua gênese, os princípios constitucionais da equidade, da fraternidade e do direito ao acesso à Justiça e representa a garantia da defesa de milhares de pessoas que procuram diariamente o Poder Judiciário, na condição de autor ou réu”.
E continuou: “O órgão personaliza a garantia dos direitos humanos, por meio da oferta de assistência jurídica integral e gratuita, aos que comprovarem a insuficiência de recursos. São agentes de transformação social. Devem receber, portanto, não apenas essa justa e simbólica homenagem que promovemos aqui hoje, em razão do 19 de maio, mas toda a atenção do Poder Executivo e do Poder Legislativo na valorização da atividade, especialmente no que tange à melhoria das condições de trabalho, para que eles continuem garantindo o pleno exercício da cidadania ao hipossuficiente”.