Das centenas de casos atendidos e solucionados no local, está o do picolezeiro Manoel Pinheiro da Costa, 64 anos, que tentou dar entrada no processo de aposentadoria, por doença, no INSS, mas não conseguiu porque o órgão identificou que havia divergência entre os dados de registro pessoal. Uma pesquisa mostrou que o CPF que Manoel usa é de outra pessoa, de 91 anos. Caso ele não fosse atendido no mutirão, teria que se deslocar mais de 1000 km para conseguir fazer a alteração.
“O caso dele é muito raro e especial de homônimo quase perfeito: o nome dele e o nome da mãe é igual ao de uma pessoa do Rio Grande do Norte. A data de nascimento e o local de nascimento, porém, divergem, e essa divergência o impedia de abrir o processo. Ele explicou que ao se separar da esposa, ela ficou com a Certidão de Casamento e quando ele foi tirar a segunda via do documento, emitiram o CPF dele com os dados dessa pessoa. Agora, regularizamos a situação”, explicou o funcionário da Receita Federal, Gonçalo Duarte.