Desde o dia 19 de junho, a série de vídeos “E se fosse você?” convida cidadãos a se colocar no lugar de vítimas de injustiças que só foram solucionadas após atuação da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT).
Por meio de vídeos curtos, de cerca de dois minutos, publicados nas mídias sociais da DPEMT, pessoas comuns que passavam pela praça Alencastro, na região central de Cuiabá, sentaram em uma cadeira para ler casos reais de ilegalidade, como pessoas presas sem provas, no lugar do verdadeiro criminoso, entre outros, que foram resolvidos por intermédio da Defensoria.

Como resultado, os cidadãos que participaram do quadro demonstraram empatia com as histórias. Alguns ficaram emocionados e chegaram até a chorar ao conhecer mais sobre cada caso. Até o momento, já foram publicados cinco vídeos.
“Não é justo uma pessoa pagar pelos erros que outra pessoa cometeu. É um meio bem legal que a Justiça achou porque muita gente não consegue pagar um advogado, é muito caro, e acaba procurando a Defensoria”, afirmou Pedro Figueiredo, que participou do vídeo publicado no dia 2 de setembro.

A série faz parte da campanha “Sem defesa, não há justiça”, lançada em junho deste ano, que busca conscientizar a sociedade sobre a importância do direito de defesa e o papel essencial do órgão no Sistema de Justiça.
A campanha utiliza histórias baseadas em fatos reais, por meio de vídeos, peças gráficas e ações publicitárias, nas quais pessoas foram injustamente presas e depois, graças à atuação da Defensoria, tiveram sua dignidade restaurada.
“Imagine que alguém te acusa de algo que você não fez ou que fez de forma justificada. Você jura inocência, tenta se explicar, mas ninguém quer te ouvir. Seu destino foi decidido antes que você pudesse apresentar sua versão e nada do que você disser será levado em consideração. Isso é um processo penal sem defesa, sem presunção de inocência, sem aderência às regras do jogo”, explicou o defensor público Fernando Antunes Soubhia.