Na manhã desta sexta-feira (26), em Brasília, a defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, foi eleita secretária do Conselho Nacional de Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), junto com o novo presidente, Oleno Matos, defensor público-geral de Roraima, e os outros membros da nova Diretoria, por unanimidade, para um mandato de um ano.
“Seguiremos no intenso trabalho de fortalecimento das Defensorias Públicas do país, em especial a interiorização, levar a Defensoria a todas as comarcas, além da pauta de estruturação do Condege, a criação do Conselho Nacional da Defensoria Pública”, afirmou Luziane.
A próxima reunião (75ª) do Condege está agendada para o dia 22 de junho, em Cuiabá, quando vai ocorrer oficialmente a posse da nova Diretoria.
“Estou muito feliz, pois o convite para integrar a chapa reflete o momento que estamos vivendo em nossa Defensoria em Mato Grosso. Hoje, estamos assumindo um papel de protagonismo em muitas áreas na defesa dos mais vulneráveis, demonstrando a importância e real papel de nossa Instituição. Seguiremos firmes na luta nas pautas da nossa Defensoria e, em especial, levando nossas pautas para o cenário nacional”, destacou.
Um dos principais objetivos da nova gestão é a implementação do Conselho Nacional da Defensoria Pública, órgão colegiado que já existe em outras instituições do Sistema de Justiça
A nova Diretoria Executiva do Condege também é composta pela vice-presidente, Firmiane Souza, defensora-geral da Bahia, pelo secretário-adjunto, Gabriel Soares, defensor-geral do Maranhão, e pela coordenadora de comissões, Patrícia Tavares, defensora-geral do Rio de Janeiro.
O presidente eleito, Oleno Matos, reforçou que a nova Diretoria pretende continuar a luta pela efetiva criação do Conselho Nacional da Defensoria Pública. “Pretendemos fazer um trabalho incansável dentro do Congresso Nacional, Senado, Câmara Federal e junto ao Governo Federal, para que possamos efetivar o fortalecimento das Defensorias Públicas brasileiras, tanto as dos estados quanto da União e Distrito Federal”, frisou.
Matos ainda complementou: “A Defensoria Pública, como integrante do Sistema de Justiça, precisa do seu Conselho Nacional, e tem que buscar o fortalecimento para que haja uma efetiva igualdade, equiparação, juntamente com os demais integrantes do Sistema de Justiça”, ponderou.