Maysa avalia que a Defensoria avança ao buscar solução conjunta para um problema antigo e rotineiro para as famílias. “Que essa reunião seja uma semente para o avanço”. A reunião foi solicitada pelas mães para que a Defensoria Pública pudesse ouvir e acompanhar casos de possíveis desrespeitos no convívio e acompanhamento escolar das crianças, adolescentes e suas famílias.
A defensora Rosana afirma que o processo de escutar as pessoas que vivem essa realidade é importante. “Devemos ouvir as partes, tanto as mães de filhos e filhas com espectro autista, que são crianças e adolescentes, e saber como a inclusão deles no sistema público de ensino está acontecendo”, afirmou.
Diversas queixas de mães em relação ao acompanhamento diário desses estudantes em sala de aula, principalmente em relação à admissão de cuidadoras de alunos com deficiência (CAD), chegam até a Defensoria, afirma Rosana. “Nós fizemos encaminhamentos ao Município que disse ter sanado as irregularidades dos anos anteriores. Porém, vamos acompanhar a situação a partir de 6 de fevereiro, quando terá início o ano letivo”.
Rosana pontuou ainda que, caso as irregularidades não sejam sanadas, a Defensoria Pública será acionada novamente para tomar providências tanto administrativas, quanto judiciais. A reunião foi na tarde de segunda-feira (16/01), na sala de reuniões do Conselho Superior, na avenida Rubens de Mendonça.