Maricélia conta que procurou a Prefeitura de Cuiabá, na companhia de outras mães, e que, a cada momento, o motivo da suspensão era mudado. “Primeiro nos disseram que os ranchos estavam inadequados; depois, que as crianças tinham antes que passar por uma avaliação e depois, que há uma lista de novas crianças que precisam do tratamento e por isso, precisavam analisar quais seriam desligadas. Porém, esse tratamento é prescrito por médicos e deve ser continuado, do contrário, as crianças regridem, perdem musculatura, equilíbrio, agilidade e qualidade de vida”, afirma.
Na segunda-feira o Grupo de Mães esteve no Núcleo da Defesa da Infância e da Adolescência de Cuiabá solicitando apoio da Defensoria Pública para a solução do problema. De lá, elas foram levadas, em carros da Instituição para a Coordenadoria de Ações Difusas e Coletivas, responsável por mover ações coletivas e receberam o atendimento.
“Fomos atendidas no mesmo dia, levadas, inclusive em carros da Defensoria Pública para o local adequado para receber nossas reclamações, repassamos as informações e agora vamos aguardar as providências, esperando solução rápida para a nossa situação, pois nossos filhos precisam desse atendimento para ter o mínimo de saúde”, afirma Maricélia.