O defensor explica que a atuação da Defensoria Pública na região estava suspensa há cerca de três anos e que, agora, com a retomada dos trabalhos, pessoas carentes e vulneráveis voltarão a ter atendimento administrativo e jurídico integrais, gratuito para eles, e com menor custo para o Estado e para o contribuinte. “Estou muito satisfeito em poder atuar no novo Núcleo, pois, além de ter sido muito bem recebido pela população local, conheço um pouco das necessidades da região, sou de Diamantino, cidade próxima de São José do Rio Claro”, afirma Mattos.
Ele garante ainda que espera prestar à população de ambos os municípios atendimento célere, eficiente e principalmente, humanizado. “Acima de tudo, quero garantir atendimento humanizado, como tem sido feito pela Defensoria Pública nos demais municípios em que o órgão se faz presente. Ressalto que o atendimento está sendo realizado por teletrabalho, uma vez que a sede do Núcleo está em fase de conclusão. No entanto, em breve será inaugurado e a população poderá optar pelo atendimento presencial”.
Público - A Defensoria Pública é responsável por atender a população cuja renda individual é de até três salários mínimos ou que a renda familiar chegue até cinco salários mínimos. Outro dos focos de atenção do órgão são pessoas que, independente da renda, vivem situações de vulnerabilidade e violência como mulheres, idosos, indígenas, quilombolas, crianças e adolescentes, excluídos dos serviços do Estado por falta de oportunidades ou de representatividade.
Além desses grupos, a Defensoria Pública também move ações em benefício de comunidades e coletividades lesadas em direitos fundamentais relacionados à saúde, educação, serviços essenciais e outros. As ações coletivas podem beneficiar até quem tem renda maior que a individual e a familiar, o que faz com que o órgão atue em nome de toda uma população, em caso de necessidade.