A defensora ainda destaca que a equipe trabalha com a mediação transformativa e de reconhecimento, colocando sempre o assistido como detentor de direitos e transformador da própria situação. A conciliação entre as partes garante ainda uma sentença mais célere.
“Quando chega no juiz, ele dá a sentença apenas homologatória. Deixamos bem claro isso durante a mediação, os assistidos precisam saber que o que decidirem aqui tem que ser cumprido, porque se prontificaram a fazer desta forma. O fantástico da mediação é isso, a voluntariedade das pessoas, assim como responsabilidade pelas decisões adotadas”, explica a defensora.
PARCERIA – A defensora responsável pelo Núcleo de mediação destacou a parceria com os Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Conselhos Tutelares e a Delegacia do Idoso, que encaminham pessoas e famílias para o Núcleo de mediação. Da mesma forma a Defensoria Pública encaminha situações para os órgãos competentes, dependendo da necessidade.
“A mediação é uma ferramenta, um dos meios para resolução de conflito. Toda semana nos reunimos para debater e ver o que pode ser adequado e aprimorado no fluxo do trabalho. Nos preocupamos em preservar a questão emocional dos nossos assistidos, promover ao cidadão, de forma gratuita, uma possibilidade de ingressar no Poder Judiciário, obtendo uma resposta rápida e possível de ser cumprida, para sua demanda”, conclui Elianeth Nazário .